"Caríssimos amigos"
- Leitura
de 16/11/2008 WCCM International Newsletter, vol. 32, no. 3, setembro de 2008, pg. 4 Tradução de Roldano Giuntoli |
Quando a força da fé atua livremente na pessoa humana, ela nos impele a experimentar uma realidade que está além de palavras, imagens e idéias. Então, descobrimos que os filtros das metáforas, por mais úteis e necessários que eles sejam em um determinado nível, também, podem (e precisam) ser desativados, para que a fé cresça. Como em toda característica humana, crescemos na fé, ou a fé se exaure e morre. A Fé contém o eterno anseio, que todos sentimos, de enxergar a realidade tal como ela é. “Amados”, assim disse São João, “desde já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou. Sabemos que por ocasião desta manifestação seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. Todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo como também ele é puro” (1Jo 3:2-3). Enxergar a Deus é tornar-se como Deus. A condição dessa visão é a pureza. Em grande parte da religião, todavia, onde quer que a fé esteja restrita à crença ou ao ritual, a pureza é um empilhamento de filtros, que se adicionam a camadas intervenientes. No núcleo de cada religião, no entanto, está o inerradicável conhecimento místico, aquela visão 20/20 da realidade, sem filtros, não mediada pela metáfora. A maioria de nós nunca a consegue inteiramente, mas, a intuição de que isso assim é, faz parte da profunda natureza da própria fé. |
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