Reflexão da Quaresma

Quinta-feira após as Cinzas

D. Laurence Freeman

Um jovem rico uma vez veio a Jesus e perguntou o que deveria fazer para “ganhar a vida eterna” – ou, poderíamos dizer, para ser verdadeiramente feliz, alegre e ter certeza de que a vida tem um propósito último. Estava um pouco cheio de si e soava até um tanto condescendente ao chamar Jesus de “bom mestre”. Jesus parece ter sido alguém que respeitava o significado das palavras – um aspecto de sua verdade. Então ele confunde o jovem perguntando por que ele o chamava “bom” se “só Deus é bom”.



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Quarta-feira de Cinzas

D. Laurence Freeman

Ela não tinha nada de especial para se queixar. A vida lhe ensinara alguma sabedoria, através de seu sofrimento e perdas, mas ela também havia aprendido muito a partir dos momentos de alegria e satisfação extática. Ela não carregava nenhum grande fardo de culpa, nem deficiência ou aflição excepcionais. Realmente, não havia nenhuma razão para ela estar tendo essa torturante sensação de algo mais. Ela nem sabia ao certo se esse sentimento era um tipo de desejo ou de tristeza - algo que ela queria ou lamentava que não tinha. Talvez houvesse até a estranha sensação que muitas vezes temos com relação a um desejo profundo - de que não estaríamos ansiando por ele se já não tivéssemos sido tocados por ele e o possuído de algum modo.

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Medite por Trinta Minutos

Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração "Maranatha". Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.