Todas as grandes verdades são a própria simplicidade. Só podemos conhecê-las ao nos tornarmos simples. Ao nos sentarmos para meditar e, ao começarmos a repetir nossa palavra, nosso mantra, estaremos a caminho dessa simplicidade. Estaremos a caminho da base, na qual repousa todo nosso ser. Estaremos a caminho da união, a união com Jesus... Esta foi e, é, a inspiração das palavras de São Paulo:
"Quem pode saber quem é uma pessoa, a não ser o próprio espírito interior dessa pessoa? Do mesmo modo, apenas o Espírito de Deus pode saber quem Deus é. Esse é o Espírito que recebemos de Deus e, não o espírito do mundo, de modo que possamos conhecer tudo o que Deus, por sua própria graça, nos deu." (I Cor 2:11-12)
Este é o convite que todos nós recebemos, para que possamos conhecer, pessoalmente, a partir de nossa própria experiência, tudo o que Deus, por sua própria graça nos dá. O caminho para esse conhecimento, é o caminho da fidelidade, uma fidelidade diária, à nossa meditação. O de fielmente, toda manhã e toda noite de nossas vidas, nos afastarmos de tudo o que é passageiro e, nos abrirmos ao eterno Espírito de Deus. Também é o caminho da fidelidade, durante nossa meditação, o de fielmente repetirmos nossa palavra, nosso mantra, do início ao fim, sem perseguirmos pensamentos, sem trabalharmos frases ou palavras, em crescente simplicidade.
Somos presenteados com o poder pelo qual fazemos isso tudo. É o poder do amor de Jesus. Tal como, a cada um de nós, São Paulo nos conclama a conhecer: "Certamente você sabe, que você é o templo de Deus, onde habita o Espírito de Deus." (1 Cor 3:16) Em nossa meditação, buscamos estar tão abertos quanto possamos, nesta vida, ao Espírito de Deus que nos habita.
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Medite
por Trinta Minutos
Sente-se confortavelmente, mas com a coluna ereta. Feche levemente os
olhos. Sente-se relaxado mas atento. Em silêncio, interiormente,
comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração
"Maranatha". Recite-a como quatro silabas de igual duração
Ma-ra-na-tha, em ritmo lento. Ouça-a à medida que a pronuncia,
suavemente mas continuamente. Não pense nem imagine nada - nem
de ordem espiritual nem de qualquer outra ordem. Se pensamentos e imagens
afluírem à mente, trate-os como distrações
e simplesmente retorne à repetição da palavra. |